sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Estratégias para Alfabetizar Aluno Incluso

Estratégias  para o trabalho com Aluno Incluso

  • Sugestões de estratégias de ensino

Conhecer o que afeta o seu aluno é o primeiro passo para criar estratégias que garantam a aprendizagem.

- Estratégias pedagógicas para alunos com:

 Deficiência Auditiva

Condição causada por má formação na orelha, no conduto (cavidade que leva ao tímpano), nos ossos do ouvido ou ainda por uma lesão neurosensorial no nervo auditivo. Tem origem genética ou pode ser provocada por doenças infecciosas, como rubéola e a meningite. Também pode ser temporária, causada por otite. Pode ser leve, moderada, severa ou profunda, quanto mais aguda, mais difícil é o desenvolvimento da linguagem.

Recomendações:


 Há duas formas de o aluno com deficiência auditiva desenvolver a linguagem. Uma delas é passar por acompanhamento terapêutico, familiar e escolar, outro meio é aprender a língua brasileira de sinais (Libras). Pessoas surdas conseguem falar, para isso precisam passar por terapias, receber novos moldes e próteses e ter o apoio da família e do professor. Uma das mais comuns na sala de

 O estudante que tem perda auditiva também demora mais para se alfabetizar, por isso coloque-o nas carteiras da frente, assim poderá aprender melhor.

 Fale perto e de frente para o aluno.

 Aposte nos recursos visuais e na diminuição de ruídos e tente o apoio e a integração por meio de um intérprete de Libras.


Deficiência Múltipla

É a ocorrência de duas ou mais deficiências: autismo e síndrome de Down; uma intelectual com outra física; uma intelectual e uma visual ou auditiva. Uma das mais comuns na sala de aula é a surdo-cegueira. A diferença de um cego ou surdo para um surdo-cego é que este não tem consciência da linguageme, portanto, não aprende a se comunicar de imediato.


Baixa Visão

O aluno com baixa visão, ou seja, visão subnormal, é aquele que apresenta uma perda significativa da visão não corrigível por tratamento clínico/ cirúrgico ou com uso de óculos convencionais.

Recomendações:

 Especificamente para o aluno com baixa visão, a escola deve dispor de cadernos de pautas largas e reforçadas, lápis de grafite escuro (3B, 4B, 6B), canetas de pontas grossas e textos ampliados.

 A carteira escolar deve estar posicionada o mais próximo possível do quadro ou do material visual que estiver sendo apresentado.

 Ter clareza de que o aluno enxerga as palavras e ilustrações mostradas.

 Faça para o aluno um alfabeto móvel. Este pode ser feito de vários materiais: madeira, papelão, rolos de jornal etc.

 O contraste de objeto e fundo é muito importante ; cores ideais:

- amarelo em fundo preto, azul escuro e verde escuro.

- preto, verde, vermelho em fundo branco.


Deficiência Física

Deficiência Fisica – definição: uma variedade de condições que afeta a mobilidade e a coordenação motora geral de membros ou da fala. Pode ser causada por lesões neurológicas, neuromusculares e ortopédicas, más-formações congênitas ou por condições adquiridas. Exemplos: amiotrofia espinhal (doença que causa fraqueza muscular), hidrocefalia (excesso do líquido que serve de proteção ao sistema nervoso central) e paralisia cerebral (desordem no sistema nervoso central).

Características:

São comuns as dificuldades no grafismo em função do comprometimento motor. Às vezes o aprendizado é mais lento, mas, exceto nos casos de alteração na motricidade oral, a linguagem é adquirida sem problemas. Muitos precisam de cadeira de rodas ou muletas para se locomover. Outros apenas de apoios especiais e material escolar adaptado, como apontadores, suportes para lápis etc.

Recomendações:

 A escola precisa ter elevadores ou rampas. Fique atento a cuidados do dia a dia, como a hora de ir ao banheiro.

 Algum funcionário que tenha força deve acompanhar a criança. No caso de hidrocefalia, é preciso observar sintomas como vômitos e dores de cabeça, que podem indicar problemas com a válvula implantada na cabeça.

*Paralisia Cerebral
Lesão no sistema nervoso central causada, na maioria das vezes, por uma falta de oxigênio no cérebro do bebê durante a gestação, ao nascer ou até dois anos após o parto. Em 75% dos casos, a paralisia vem acompanhada de um dano intelectual.

Características:

A principal é a espasticidade, um desequilíbrio na contenção muscular que causa tensão. Inclui dificuldades para caminhar, na coordenação motora, na força e no equilíbrio. Pode afetar a fala.

Recomendações:

 Para contornar as restrições de coordenação motora, use canetas e lápis mais grossos, uma espuma em volta deles costuma resolver. Utilize folhas avulsas, mais fáceis de manusear que os cadernos grandes e peça que os alunos se sentem na frente. È importante que a carteira seja inclinada.

 Se o aluno não consegue falar, providencie uma prancha com desenhos ou fotos para que se estabeleça a comunicação. Ela pode ser feita com papel cartão, em que são coladas figuras pequenas e fotos que representem pessoas e coisas significativas, como os pais, os colegas da classe, o time de futebol, o alfabeto e palavras-chave como: sim, não, fome, sede entrar, sair. Para informar o que quer ou sente, o aluno aponta para as figuras e se comunica.

 Utilizar cópia carbonada, xerox etc.

 O professor ou um colega como escriba.

 Letras emborrachadas/imantadas/em madeira/com velcro

 Livros didáticos e de literatura com marcadores para facilitar o passar das folhas, páginas ampliadas.

 Atividades ampliadas

 Diferentes formas de representação simbólica (fotografias, figuras, desenhos, símbolos, palavras)

 As fotografias representativas e pertencentes ao contexto do aluno muito contribuem para o estabelecimento da interação, da comunicação e do interesse.


Deficiência Intelectual

Funcionamento intelectual inferior a média (QI), que se manifesta antes dos 18 anos. O diagnóstico do que acarreta a deficiência intelectual é muito difícil, englobando fatores genéticos e ambientais. Além disso, as causas são inúmeras e complexas envolvendo fatores pré, peri e pós-natais. Entre elas, a mais comum na escola é a Síndrome de Down.

*Síndrome de Down

Características:

Além do déficit cognitivo, são sintomas as dificuldades de comunicação e a hipotonia(redução do tônus muscular). Quem tem a síndrome de Down também pode sofrer com problemas na coluna, na tireóide, nos olhos e no aparelho digestivo, entre outros, e, muitas vezes, nasce com anomalias cardíacas, solucionáveis com cirurgias.

Recomendações:

 Ofereça sempre ao seu aluno com deficiência o mesmo que oferece aos outros. Dê-lhe todo o material utilizado na escola: cadernos, livros, estojos, tesoura etc. Ensine-o a utilizá-los. Não se esqueça de que a sua escrita, seus desenhos, suas realizações muitas vezes representadas por garatujas, objetos sem forma, têm valor social e não lingüístico ou figurativo. Por isso, se outros alunos vão ao quadro fazer uma tarefa, chame-o também.

 Ao realizar em sala um jogo de bingo. De preferência, ponha esse aluno junto com outro que possa auxiliá-lo na tarefa de identificar os itens sorteados.

 Para “exercitar” o traçado de números e letras, não faça seu aluno copiar muitas vezes. Faça a brincadeira de escrever o número ou a letra com o próprio número ou letra. Como por exemplo: utilizar letras e números confeccionados com lixa, emborrachado, colagem de materiais ásperos, moldes vazados, material confeccionado com barbante, traçados no chão, na areia...

 Faça um portfólio de seu aluno, ou seja, vá colocando em uma pasta tudo aquilo que ele produzir, assim você poderá ter uma visão mais detalhada de seu processo de evolução.

 Para garantir a participação de seu aluno nas atividades busque embutir nelas qualquer elemento que lhe chame a atenção. Faça registros com cores diferentes, desenhos para ilustrar os textos etc.

 Na sala de aula repita as instruções e orientações. O desempenho melhora quando as instruções são visuais. Por isso, é importante reforçar comandos, solicitações e tarefas com modelos que ele possa ver, de preferência com ilustrações grandes e chamativas, com cores e símbolos fáceis de compreender. A linguagem verbal deve ser simples. Uma dificuldade de quem tem a síndrome, em geral, é cumprir regras. O ideal é adotar o mesmo tratamento dispensado aos demais, eles tem de cumprir regras e fazer o que os outros fazem. Se não conseguem ficar o tempo todo em sala, estabeleça combinados, mas não seja permissivo.

 Tente perceber as competências pedagógicas em cada momento e manter as atividades no nível das capacidades da criança, com desafios gradativos.

 Valorize sempre o empenho e a produção do aluno.

 Atenção: quando a criança se sente isolada do grupo e com pouca importância no trabalho e na rotina escolares, a criança adota atitudes reativas, como desinteresse, descumprimento de regras e provocações.


Transtornos Globais do Desenvolvimento (T.G.D.)

São distúrbios nas interações sociais recíprocas, com padrões de comunicação estereotipados e repetitivos e estreitamento nos interesses e nas atividades.

*Autismo (transtorno com influência genética causada por defeitos em partes do cérebro)

Características:

Dificuldades de interação social, de comportamento e de comunicação.

Recomendações:

 Para minimizar a dificuldade de relacionamento, crie situações que possibilitem a interação. Tenha paciência, pois a agressividade pode se manifestar.

 Avise quando a rotina mudar, pois alterações no dia a dia não são bem–vindas.

 Dê instruções claras e evite enunciados longos.

 Utilize técnicas de Comunicação Alternativa.

 O professor deve sempre se certificar de ter a atenção desse aluno, tomando cuidados como: sentá-lo sempre à frente na sala, falar o seu nome várias vezes durante a aula e verificar seu caderno ou outro material de registro (recursos adaptados, se for o caso) várias vezes para ter a certeza de que ele está realizando as tarefas propostas.

 O aluno portador de autismo pode apresentar dificuldades de organização e de memorização de suas tarefas. Portanto, pode ser necessário ter um roteiro especial de apoio a organização do aluno, como uma agenda contendo roteiros dos trabalhos do dia com ilustrações ou fotos das atividades; o professor pode também utilizar-se de fotos tiradas das etapas da aula do dia para ajudar esse aluno a organizar-se.

 Em alguns casos o aluno autista necessitará de placas de comunicação (técnicas de Comunicação Alternativa Ampliada). Nessas placas de comunicação terão ícones/fotos e palavras representando sentimentos, sensações, necessidades, perguntas ou afirmações de acordo com as atividades a serem executadas.

 O afeto do professor é muito importante para esse aluno, experimente levá-lo pela mão até o pátio, ao refeitório etc.

 Se o aluno apresentar, em situação de trabalho algum tipo de estereopatia (movimentos repetitivos) ou ecolalia (repetição de palavras ou frases), o professor deve tentar interromper a situação, dirigindo a atenção do aluno novamente para a atividade na qual ele deveria estar envolvido ou para alguma outra atividade com sentido.


*Síndrome de Asperger (condição genética que tem muita semelhança com o autismo.

Características:

Focos restritos de interesse são comuns, exemplo: quando gosta de Matemática, o aluno só fala disso.

Recomendações:

 As mesmas do autismo.



*Síndrome de Willians (desordem no cromossomo 7. Dificuldades motoras e de orientação espacial).

Características:

Dificuldades motoras (demora em andar e falta de habilidade para cortar papel e andar de bicicleta, entre outros) e de orientação espacial. Quando desenha uma casa, por exemplo, a criança costuma fazer partes dela separadas: a janela, a porta e o telhado ficam um ao lado do outro. No entanto, há um interesse grande por música e muita facilidade de comunicação.

Recomendações:

 Na sala de aula, desenvolva atividades com música para chamar a atenção delas.


*Síndrome de Rett (doença genética que, na maioria dos casos, atinge meninas).

Características:

Regressão no desenvolvimento (perda de habilidades anteriormente adquiridas). A comunicação se faz pelo olhar

Recomendações:

 Crie estratégias para que esse aluno possa aprender, tentando estabelecer sistemas de comunicação.


-Estratégias pedagógicas para alunos com Dislexia:

Dislexia é um transtorno específico de leitura, onde a criança demonstra sérias dificuldades com a identificação dos símbolos gráficos no início da sua alfabetização, o que acarreta fracasso em outras áreas que dependem da leitura e da escrita. A dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição socioeconômica ou nível de baixa inteligência. O diagnóstico de dislexia é por exclusão. Por isso, não é tão fácil determinar se uma criança tem o distúrbio. O disléxico tem inteligência normal e não apresenta outras disfunções neurológicas (problemas mentais), sensoriais (surdez ou visão) e emocionais (depressão).

Características:

Em geral, durante o processo de alfabetização, as crianças apresentam sinais como: trocar letras com sonoridade semelhante como "p" e "q" ou "d" e "b". É comum também a inversão de palavras: trocar prato por pato, por exemplo, de segmentação (escrever "em bora" em vez de "embora"). Dificuldades para juntar sílabas, na leitura e na memorização de textos, também são comuns, por isso é muito difícil para um profissional diagnosticar dislexia antes de a criança estar alfabetizada. Isto não significa que todas as crianças que apresentam algumas dessas dificuldades são disléxicas

Recomendações:

 Para as crianças que têm dificuldade com direita e esquerda, uma marca é necessária. Isso pode ser feito com um relógio de pulso, um bracelete ou um botão pregado no bolso do lado favorecido.

 Reforçar a ordem das letras do alfabeto, cantando e dividindo-as em pequenos grupos.

Ensinar a criança a “sentir” as letras através de diferentes texturas de materiais como areia, papel, veludo, e outros.

 Mostrar como uma letra pode ter outros sons (S; Brasil [z] sozinho [s] mosca [s] princesa [z]) a possível influência das letras vizinhas..., A freqüência em que essas alternativas ocorrem, e através da familiarização de letras e sons é que o leitor reconhecerá de forma mais fácil às palavras.

 Utilizar o contexto para oferecer mais informações sobre a palavra que está sendo reconhecida, usar jogos com rimas, pois já fica claro que uma parte do fonema será semelhante (amar, cantar, falar...).

 É fundamental que o aluno saiba a função das letras (representar os fonemas contidos nas palavras

 Respeitar o seu ritmo, pois a criança com dificuldade de linguagem tem problemas de processamento da informação. Ela precisa de mais tempo para pensar, para dar sentido ao que ela viu e ouviu. Geralmente ela realiza as atividades de leitura e escrita mais lentamente. Isto significa mais tempo para escrever espontaneamente, copiar e ler. Muitas vezes pode ser inviável dar conta de copiar tudo o que foi colocado no quadro. Pensar alternativas, inclusive de fornecer o material já impresso para a criança, ou que, em determinadas atividades, ela possa realizar em conjunto com outras, de modo que sua limitação para copiar não se torne uma limitação para aprender.

 Leia sempre para a criança, mesmo que ela já tenha alguma habilidade de leitura. Um leitor mais maduro sempre pode servir de modelo da forma pela qual uma leitura pode ser realizada.

 Ao trabalhar um texto procurar explorar as letras. Por exemplo, indique uma palavra que comece com a letra S. Diga para ela: “OLHE A LETRA S”. Quer ver o som que essa letra faz quando vou ler a palavra? Prolongue o som /s/ de modo que se a palavra for SAPO, leia /ssssssssssapo/. Peça para que a criança procure outras palavras que comecem com a letra /s/ e pergunte como ela faria para ler essa letra. Esse procedimento ajuda no sentido de compreender a relação letra/som. Chamar atenção para a vogal que segue.

 Incentivar a criança a buscar pistas contextuais em outras palavras já exploradas e aprendidas.

 Procurar fazer com a criança análise das palavras, identificando cada sílaba. Levando-a a constatar que uma mesma sílaba pode estar presente em outras palavras.

 Realizar jogos e/ou atividades com aliteração, rimas nos quais a criança deverá adivinhar outras palavras que comecem ou terminem com determinados sons.

 Levar a criança a agrupar gravuras ou objetos cujos nomes iniciem com a mesma letra ou a mesma sílaba.

 Realizar atividades e/ou jogos nas quais a criança precisa contar a quantidade de sílabas que compõem a palavra.

 Retirar uma das sílabas da palavra e dizer como fica.

 Acrescentar uma sílaba na palavra e ver como ela fica.

 Inverter a posição das sílabas na palavra e ver como ela fica.

 A criança deve aprender a dar nomes para as letras individualmente. Não deve haver preocupação de ensinar essas letras na sequência do alfabeto. Em um primeiro momento o importante é saber nomear individualmente cada uma delas, independentemente da ordem que têm no alfabeto.

 Utilizar letras e sílabas móveis para a escrita de palavras (esse material é indispensável para o processo de alfabetização).



-Estratégias pedagógicas para alunos com TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade.

A aprendizagem é um processo individual em que a atenção é uma função cognitiva importantíssima para o processamento da informação e sua compreensão. Cabe lembrar que, a desatenção e/ou a inquietação motora podem surgir isoladamente por decorrência de vínculos afetivos insatisfatórios, por inadequações escolares ou por estarem associadas a outras questões neurofuncionais. O TDAH é definido como um transtorno neurocomportamental que tem início na infância, que se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas:1) Desatenção 2) Hiperatividade-impulsividade.

Recomendações: Alguns métodos de intervenção podem ser utilizados para uma melhor adaptação do aluno à sala de aula:

 Manter contato com a família regularmente.

 Manter contato com os profissionais envolvidos no processo.

 Chamar e prender a atenção do aluno com incentivos, sinais, códigos construídos no grupo, que favoreçam o estabelecimento de regras comuns a todos.

 As rotinas diárias em sala de aula devem ser explicadas antes de sua realização e mantidas de forma estruturada, tanto quanto possível (pode-se utilizar gravuras ou fotos das etapas da aula para ilustrar as atividades a serem executadas). É importante que o aluno perceba a organização do planejamento do professor.

 Motivar os alunos com estímulos visuais (listas, mapas, figuras, etc.)

 Posicionar o aluno próximo ao professor, se possível.

 Recompensas! Eles necessitam de estímulos para se sentirem motivados. Esses estímulos devem ser espontâneos, pois o aluno precisa perceber sinceridade no professor.

 Uma boa forma de envolver todos os alunos e, principalmente, os portadores de TDAH é solicitar que um aluno da turma repita a instrução que você acabou de dar para a realização de uma determinada tarefa (alternância entre os alunos / aumenta a atenção de toda a turma)

 Atividades que exijam maior integridade da atenção sustentada devem ser feitas preferencialmente no início da aula, ou seja, as tarefas que demandam mais atenção contínua por um período maior devem ser priorizadas e assim serem feitas no início da aula.

 Manter o olhar, propiciando contato visual, sempre que dirigir-se ao seu aluno.

 As crianças com TDAH necessitam de organizadores externos ( listas de tarefas, regras registradas, planos de trabalho) que as lembre do que foi combinado, por exemplo: bilhetinhos no caderno do aluno com lembretes, roteiro ou lista de atividades a serem realizadas...)

 Assegurar-se de que as instruções sejam claras e simples, para melhor compreensão do que deverá ser realizado.

- Dificuldades de Aprendizagem:

Este é um termo que tem sido usado para fazer referência a crianças que, na realidade, não apresentam um déficit na aprendizagem propriamente dito. As dificuldades encontradas são decorrentes, principalmente, da falta de oportunidades para a aprendizagem, de condições sócio-econômicas desfavoráveis e de propostas de ensino que não “casam” com o perfil e as necessidades de tais crianças.



“Pensar nas diferenças implica oferecer variadas intervenções. Os caminhos da inclusão para atender à diversidade costumam sempre beneficiar todos e melhorar a qualidade do ensino.”

Referências Bibliográficas:

Revista Nova Escola- Edição especial nº 24 Inclusão.

Revista SinproRio(Sindicato dos professores do município do Rio de Janeiro) Nº05, Maio de 2010.Lidando

com os problemas na aprendizagem e no comportamento.

RAMOS, Rossana. Passos para INCLUSÃO. 3ª Edição. Cortez Editora. São Paulo: 2008.

ZORZI, Jaime. Guia Prático para Ajudar Crianças com Dificuldades de Aprendizagem: Dislexia e outros Distúrbios.Instituto CEFAC. Editora Melo. São Paulo: 2008.

Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/37938/1/Como-Lidar-com-a-Dislexia-na-Escola

Disponível em: http://www.tdah.org.br

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